Grandes estudos em torno de fenômenos sociológicos possuem a resposta para várias programações comportamentais dos seres humanos, dividas por gênero, raça e outras variações.
Podemos dizer que várias pessoas se deparam com situações de extrema frustração, desânimo e angústia, sem conseguirem designar um motivo claro. São sensações geradas por um problema abstrato, que não se vê, não se sabe e nem todos entendem.
Cada um tem sua forma de absorção, entendimento e compreensão de tudo, porém, todos fomos moldados pelo meio em que vivemos, nos espelhamos em comportamentos que temos como certos ou errados, valorizamos algumas coisas mais que outras, desejamos ser reconhecidos pelos outros e esquecemos do auto reconhecimento. Queremos ser amados e esquecemos de amar a nós mesmos, desejamos ter status, temos como ambição alcançar algo que não temos, e quando tudo parece estar bem, criamos algo em nossa mente para dizer que não está tudo bem.
O medo da humanidade é a solidão, mas quando somos obrigados a vivenciar a reclusão e temos como companhia nós mesmos, aí inicia-se um novo dilema: vários problemas e questões no trato com pessoas não existem se você está sozinho, pois você se conhece, se entende e tem a opção de buscar a evolução, se tornar uma pessoa melhor, óbvio que a vivência com pessoas e principalmente as negativas, te engrandece bravamente. A propósito, experiências ruins, dolorosas e chatas são tão marcantes que o aprendizado é certeiro, podemos até olhar para trás e conseguir enxergar só coisas boas - depois de um tempo, é claro. Então, para quê abrir a porta para alguém entrar? Ao contrário do que diz a música, é sim possível ser feliz sozinho!
Viver em sociedade é estar suscetível às exigências sociais, forma e maneira de se portar diante de uma situação. As vezes, nem percebemos, mas estamos fazendo algo que não queremos, para agradar não sei quem e não sabemos para que, e isto é tão real e cruel, que não conseguimos visualizar as marcas deixadas por nosso meio social em nós, apenas nos arrependemos e perguntamos: mas porque?!
É muito comum ocorrer isto em relacionamentos, principalmente quando a experiência que temos traz insegurança. Por mais que você acredite que esteja curado e que não repetirá os mesmo atos cometidos no passado, você se deparará com uma nova situação que te dará a sensação de regressão.
Poxa vida, como é difícil confiar novamente. Como é difícil vivenciar o outro e relaxar, em qualquer instância. Seja no trabalho, na vida pessoal ou intima, quando detectamos perigo, ficamos loucos.
Que loucura é esta? Seria uma programação falha? Lógico que sim.
Somos programados desde que nascemos, e isto é semelhante a um vício, como citado acima.
Quando você abandona um vício, por exemplo fumar cigarros, você tem um prazo de adaptação e o prazo de distanciamento do mesmo é eterno. Não adianta você pensar que pode dar um "traguinho" e que estará tudo sob controle porque é mentira, você cairá no mesmo hábito, no mesmo vício, e se verá fumando mais um "cigarrinho", depois mais outro e mais outro, até fumar o mesmo tanto que antes ou até mesmo mais.
Então, se você pensa que largou um velho hábito, comportamento e sensação, não se iluda pensando que está livre dele, pois a vida vai te testar, e você pode se surpreender.
A partir de um momento que temos como base sólida um determinado comportamento, vício, hábito e pensamento, este se fará presente sempre, e cabe a nós lutarmos para que o mesmo saiba que ele não tem mais espaço em nossa vida.
É difícil aceitar que você é merecedor de coisas boas, de sentir confiança, segurança e bem estar, mas sim, todos nós somos, e para isto existe a regra do cultivar, para que permaneça o que você quer que fique e se despedir do que você quer que vá, então lutemos por isto. Quando seus monstros quiserem reaparecer, não deixe o desespero tomar conta, mostre controle e seja firme: O espaço que você tinha em mim e em minha vida deixou de existir. Isto é uma espécie de mantra que teremos de repetir a nós mesmo para sempre, ou enquanto estes monstros persistirem em existir.
Mas não vamos desanimar, pois eles desistem, basta apenas lutar com braveza do guerreiro que habita em nós, nos defender com a perseverança dos nossos protetores e de repente *bum.... sumiu, e nem lembramos mais, ou a lembrança é distante, tão distante que você pensa: mas era eu?
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